A banca limitou-se a dizer que o projeto de Philip custaria muito ao governo para implantá-lo, o que o tornaria inviável para campanhas a curto prazo. Era ano de eleição para prefeito e vereador.
Philip evitou conversa com quaisquer pessoas mais que lhe aparecessem no caminho. Ele apenas juntou seu trabalho, pos numa caixa e saiu pela porta. Tudo o que deu tempo de ver foi os professores conversando com Joseph, elogiando-o por seu trabalho. Aquilo fez Philip parar por um minuto, antes de sair pela porta. Ele não quis jogar seu trabalho fora, apenas guardou-o na garagem, antes de subir ao quarto e lamentar-se como criança.
Na terça-feira, Philip não foi à escola. Ele não queria ver olhares de reprovação caindo sobre ele. Ele foi ao parque e decidiu pensar no que aconteceu. Lhe ocorreu por duas vezes conversar novamente com a banca, mas ele desistiu em ambas. Voltou para casa na hora do almoço, sua empregada terminava de fazer panquecas.
- Quero duas, por favor.
- O que vai beber?!
- Coca.
Foi tudo o que saiu da boca de Philip durante todo o dia. Até ás 8 da noite, quando seu celular tocou. Era Joseph.
- O que aconteceu? Você faltou hoje!
- É! Tive um problema em casa... - Philip se limitou a falar disso.
- Ontem, depois da feira, o Jean, da coordenação veio falar comigo! Ele me disse que a diretoria planeja indicar alguém da escola para a feira estadual, e uma bolsa de estudos! Eles querem me ver amanhã, na diretoria, depois da aula! Não é irado?!!! - Joseph não continha sua empolgação, Philip continha tudo o que lhe vinha á cabeça.
(Continua...)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário